Gay pode sentir atração pelo sexo oposto sem ser bissexual
Situações retratadas em 'Amor à Vida' por Félix e Eron, homossexuais assumidos que acabam transando com mulheres, não fazem deles, necessariamente, héteros ou bissexuais, segundo especialistas
Se um homem casado com uma mulher sentir, em algum momento da vida, atração por um colega de trabalho, significa que ele é homossexual? E se um homossexual assumido se ver de repente interessado no sexo oposto, ele deixou de ser homossexual? Seriam, então, bissexuais? Estereotipar desta forma é “complicado” e as respostas a todas as perguntas, segundo a psiquiatra e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP, Carmita Abdo, são negativas. “Há quase um século, o pesquisador Alfred Kinsey descobriu que heterossexuais e homossexuais exclusivamente ‘héteros’ ou ‘homos’ é um mito”, justificou.
Kinsey criou uma escala com orientações intermediárias entre os absolutamente heterossexuais e homossexuais com, por exemplo, os interessados no sexo oposto, mas que esporadicamente sentem atração por pessoas do mesmo sexo. A classificação soma sete diferentes condições, tendo como centro a bissexualidade. Cada categoria varia de acordo com a frequência das situações vividas pelos indivíduos. “Depende se foi um caso isolado, aconteceu por curiosidade, se a pessoa estava alcoolizada, em um momento frágil, tudo é relativo”, explicou a psiquiatra.
A novela Amor à Vida, exibida pela TV Globo, retrata dois casos que podem servir como exemplos. O personagem Félix (Matheus Solano) demorou a assumir a homossexualidade na trama, mas, mesmo depois de declarar o gosto por homens, teve relações sexuais com a mulher de fachada Edith (Bárbara Paz). O personagem Eron (Marcelo Antony), parceiro de Niko (Thiago Fragoso), já caiu mais de uma vez nos braços da amiga do casal Amarilys (Danielle Winits). “Não significa que por o homem estar atraído pela mulher mudou de homo para hétero”, afirmou Carmita.
Só é bissexual quando se tem frequentemente relações tanto com homens como com mulheres em proporções semelhantes
“Existem pessoas que vivem em momentos alternados. Ora estão em relacionamento de longa data com alguém do outro sexo e, outra com um indivíduo do mesmo sexo. Isso é mais frequente do que se imagina”, afirmou Carmita. Apesar disso, socialmente a condição ainda não é aceita, afirmou Walnei. Principalmente, quando se trata de um homem homossexual, que busca ter também relacionamentos com mulheres, na opinião da psicóloga.
COMPORTAMENTO - VIDA DE MÃE
Gwyneth Paltrow fala sobre depressão pós-parto e medo de ter mais um filho
Atriz diz que levou um ano "para sair do buraco" depois da segunda gravidez
A atriz Gwyneth Paltrow falou sobre o trauma de depressão pós-parto e também sobre o temor de ser mãe novamente. Aos 40 anos, ela contou que sofreu após o nascimento do segundo filho, Moses, que hoje tem sete anos. “Eu adoraria ter outro bebê, mas não sei se poderia passar por tudo de novo. Quando meu filho nasceu eu tive uma depressão terrível”, contou. As informações são do Daily Mail.
Ela não enfrentou problemas na primeira gravidez, mas na segunda adoeceu e levou um ano “para sair do buraco”. A atriz também foi diagnosticada com depressão quando o pai morreu em 2002. Segundo ela, uma “nuvem negra” também se instalou sobre ela após o término do relacionamento com o ator Brad Pitt, em 1997.
No ano passado, ela comprou uma mansão em Los Angeles, pois estava passando por uma crise sobre a aproximação dos 40 anos. “Meu aniversário chegou, meus filhos me acordaram com presentes, passamos o dia juntos, viajamos para a Itália e percebi que estava tudo bem”, relatou.
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